Política na Nova Zelândia é regida pela Chefe de Estado Rainha Elizabeth II
A Nova Zelândia é uma democracia parlamentar independente, instaurada em um sistema de monarquia constitucional, regida pela então Rainha da Inglaterra Elizabeth II, Chefe de Estado do país, que tem seus interesses representados pela Governadora-Geral Patsy Reddy.
Neste sistema, há 120 membros no parlamento e 69 deles são eleitos pela população. Os demais são eleitos pelo partido que representam os distritos eleitorais.
Diferenças para o modelo de política brasileira
Na política da Nova Zelândia, os congressistas têm um regime de trabalho comum, com todos os direitos de um trabalhador neozelandês. E, diferente do que ocorre no Brasil, o trabalho é supervisionado e faltas não justificadas podem levar a multas e até a cassação do mandato.
Outra diferença é o tempo de mandato, que é de apenas três anos e, se o congressista quiser se eleger novamente, passará por voto direto.
Além de que, se o político for pego por corrupção envolvendo roubo dos cofres públicos, é preso em celas comuns e sem tratamento especial, e deve devolver ao país tudo o que foi roubado.
Como funciona o esquema de voto
Para votar na Nova Zelândia é necessário que o residente ou cidadão neo-zelandês possua mais de 18 anos e o voto é facultativo, ou seja, não é obrigatório. Deste modo, a população tem maior controle sobre sua responsabilidade de voto e tende a cobrar mais efetivamente a quem foi eleito.
Salário e benefícios de um político neozelandês
Para quem quer viver a vida pública em um país como a Nova Zelândia, deve estar ciente que os ganhos são parecidos com os de um professor universitário e que não há benefícios excessivos – como os auxílios moradia e transporte cedidos pelo governo brasileiro.
Com isso, os congressistas acabam escolhendo a vida pública por vocação e não como forma de ganho de dinheiro utilizando os cofres públicos do país.
Partidos do país oceânico
Assim como no Brasil, na Nova Zelândia há vários partidos que compõe o Congresso, tais como: partido green, partido maori, partido progressive, partido United Future, partido nacional, partido labour etc, e os congressistas podem administrar o país, já que mesmo sendo um regime monárquico constitucional, a Rainha não possa interferir no o poder legislativo, pois a Nova Zelândia é uma democracia parlamentar independente.
Menores níveis de corrupção do mundo
Apenas atrás da Dinamarca, estando na segunda colocação, a Nova Zelândia é um dos países menos corrupto do mundo. Com 87 dos 100 pontos – 0 para nação mais corrupta e 100 para a menos – segundo o Índice de Percepção de Corrupção 2018, medido pela Transparency International (Transparência Internacional), o país é um exemplo e pode ensinar muito a vários outros pelo mundo.
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