Nova Zelândia: Primeiro país a permitir voto feminino no mundo

Voto feminino na nova zelandia - nzvisto

Neozelandesas tiveram direito ao voto 39 anos antes das mulheres brasileiras

Em 19 de setembro de 1893, as mulheres da Nova Zelândia foram às urnas exercer seu direito de cidadania. Após anos e anos de reuniões, palestras e de luta, o movimento liderado por Kate Sheppard conseguiu com que o governo neozelandês cedesse à pressão feminina.

Mas a busca pelo sufrágio feminino começou bem antes na França, no século XVIII, durante a revolução francesa, e se espalhou pela Europa, ganhando força na Inglaterra – a colonizadora da Nova Zelândia.

Movimento das sufragistas

A inspiração do feminismo do século XVII era a ideia de democracia inspirada no Iluminismo, que as deu força para enfrentar o patriarcado a fim de promoverem uma justiça mais equânime.

A luta pelo voto feminino foi sempre um dos principais itens na lista das mulheres feministas da era pós-Revolução Industrial, dando início às sufragistas, as primeiras ativistas do feminismo no século XIX, que eram assim conhecidas justamente por terem iniciado um movimento no Reino Unido a favor da concessão do direito ao voto às mulheres.

Importância do movimento não só para o Reino Unido

O movimento pelo sufrágio feminino foi social, político e de reforma econômica. Não só mulheres, mas homens também participaram, gerando o vulgo de sufragistas a todos os que lutavam pela emancipação feminina no quesito voto.

Mas, mesmo o movimento tendo começado no Reino Unido, a Nova Zelândia foi o primeiro país a sancionar a lei que permitiu o voto feminino a partir das eleições de 1893, 25 anos antes da liberação parcial no Reino Unido, em 1918.

Voto feminino no Brasil

No dia 24 de fevereiro de 1932, ainda durante o governo e Getúlio Vargas, o voto feminino foi assegurado após uma mobilização nacional. A luta dos movimentos femininos inclui em seus registros o nome da cidade de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte.

Em 1928, esse estado nordestino era governado por Juvenal Lamartine, a quem coube o pioneirismo de autorizar o voto da mulher em eleições, o que não era permitido no Brasil, mesmo a proibição não constando da Constituição Federal. A Inglaterra alguns meses depois regularizou o voto feminino no mesmo ano.

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