O governo mudou as regras de visto da Nova Zelândia para que novos residentes retidos no exterior por causa da Covid-19 possam manter seu status de residência.
As novas configurações significam que qualquer pessoa cujas condições de viagem estão prestes a expirar receberá uma extensão de 12 meses para viajar para a Nova Zelândia.
E aqueles cujas condições de viagem expiraram em, ou após, 2 de fevereiro deste ano – quando começaram as restrições de viagem – terão um novo visto, também válido por 12 meses.
Nas configurações atuais, quando alguém recebe um visto de residente, ele deve viajar para a Nova Zelândia dentro de um determinado prazo para que seja ativado.
Mas as restrições de fronteira impediram muitas pessoas de retornar ou mesmo entrar na Nova Zelândia pela primeira vez e, como resultado, seu visto expirou ou está prestes a expirar.
O Ministro da Imigração, Kris Faafoi, disse que as novas mudanças proporcionarão a cerca de 5.600 portadores de visto de residente mais certeza sobre sua capacidade de vir e se estabelecer na Nova Zelândia no futuro.
“O Governo reconhece que estes indivíduos cumpriram recentemente os requisitos para obterem residência”, afirmou.
“Se não fosse pelo fechamento da fronteira forçado pela pandemia do Covid-19, eles estariam morando na Nova Zelândia e contribuindo para nossa equipe de cinco milhões”, disse Faafoi.
Mas ele acrescentou que os indivíduos só poderão viajar para a Nova Zelândia se estiverem isentos das atuais restrições de fronteira ou se tiverem uma exceção.
Estender as condições de viagem para esses portadores de visto ou emitir um novo visto não significa que eles agora estão isentos das atuais restrições de fronteira, se não estivessem antes, disse Faafoi.
Tem sido importante aplicar restrições de fronteira rígidas para manter a Covid-19 contida e, ao mesmo tempo, priorizar o retorno dos neozelandeses.
“Mas agora podemos começar a fazer alguns ajustes nas configurações de imigração que permitirão a um pequeno número de pessoas que, em circunstâncias normais, teriam o direito de vir para a Nova Zelândia saber que isso ainda será possível”, disse ele.
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